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‘Durinho’ analisa dificuldades em reestreia na divisão dos meio-médios do UFC

Gilbert ‘Durinho’ Burns venceu com sobras, mas não empolgou – Leandro Bernardes

Depois de praticamente cinco anos competindo como um peso-leve (70 kg) no UFC, Gilbert ‘Durinho’ identificou na crescente dificuldade de bater o peso como um sinal do próprio corpo para que ele subisse de categoria. E no último sábado (10), no UFC Uruguai, o atleta voltou a atuar como meio-médio (77 kg), apesar de aceitar o confronto em cima da hora.

Substituto do lesionado Laureano Staropoli, Durinho encarou Alexey Kunchenko com apenas duas semanas de treino específico, fator que somado à repentina mudança de categoria afetou seu desempenho no octógono. Após o combate, o brasileiro conversou com a imprensa brasileira presente no show e analisou seu desempenho.

“Como eu senti a força dele, fui gastando muita energia. É a soma de tudo, não tive preparação adequada, de dois meses. E o cara é duro, invicto, esses russos tudo envenenado [sic]… Foi o acúmulo. A reestreia nesse peso, a força dele, tudo isso somou para o desgaste. Claro que com preparação adequada tudo será melhor”, narrou o atleta, que teve seu nome vaiado pela torcida após ser declarado vencedor do confronto.

De fato, embora a luta tenha sido truncada e por vezes sem emoção, o brasileiro dominou sem grandes dificuldades os três rounds e usou seu jogo de jiu-jitsu para se manter por cima no chão. Agora, com o resultado vitorioso, Durinho garante que permanecerá atuando como um meio-médio e que viu mais vantagens do que adversidades em competir nesse categoria.

“Gostei da minha velocidade. Entrei e saí [do raio de ação]. Perdi na força bruta, mas continuei com força, mas ganhei muito na velocidade. Mesmo no final, quando eu estava cansado, eu via e pensava: ‘Vou derrubar’. E derrubava”, finalizou.

Editor da Ag Fight e colunista do UOL, Diego Ribas cobre MMA desde 2010 e atualmente mora em Las Vegas

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