Glaico França vai em busca da segunda vitória consecutiva no torneio – PFL/Divulgação
Glaico França volta à ação nesta quinta-feira (11), em Nova Jersey (EUA), pelo PFL, evento de MMA que premia os vencedores dos torneios de cada categoria com o cheque de um milhão de dólares (aproximadamente R$ 3,8 milhões). Escalado contra o meio-médio (77 kg) Sadibou Sy, o ex-lutador do UFC garantirá a classificação para a próxima fase do GP em caso de novo triunfo, o que o deixaria a apenas três vitórias do título e da bolada. O card tem transmissão do Dazn para o Brasil.
Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight, Glaico exaltou o formato do torneio, uma vez que chegar à disputa do cinturão dependeria exclusivamente do seu bom desempenho. Tal modelo difere, por exemplo, do utilizado no UFC, em que vitórias consecutivas não garantem ao atleta a luta pelo título ou boas posições no ranking, uma vez que na maior organização de MMA do planeta as decisões sobre os confrontos passam pelos ‘matchmakers’.
“O que me enche os olhos é fazer parte do GP e saber que tem 12 atletas escolhidos a dedo, que o PFL escolheu no mundo inteiro. Mais do que o prêmio. Porque o prêmio é consequência. Se você faz o que gosta, dá o seu melhor todo dia e vence as lutas, lá dentro não tem política em relação a casar as lutas. Se chegar lá e lutar cinco lutas e bater em todo mundo, você será o campeão”, ressaltou.
Deste modo, no PFL não existe a possibilidade de Glaico vivenciar, por exemplo, a situação pela qual passou Ronaldo ‘Jacaré’ entre 2013 e 2015 no Ultimate, quando o atleta venceu cinco lutas consecutivas e, ainda assim, não disputou o cinturão. Com isso, contra Sadibou, ele irá em busca do segundo triunfo consecutivo na organização, já que em sua estreia no torneio dos meio-médios ele finalizou o russo Gamzat Khiramagomedov logo no primeiro round.
“Peguei um atleta russo, invicto, que era o favorito segundo as casas de aposta. Eu não entendia como isso, porque a minha experiência é maior do que a dele, mas casa de aposta não ganha e nem perde luta, porque na hora em que fecha lá são metade das chances para cada um. (…) Lá só tem atleta duro e eu não escolho, estou ali para ser o campeão, respeito todos os meus potenciais adversários, mas a hora em que fechar o ‘cage’ eu sou mais eu”, concluiu.
O PFL inspira-se nas ligas esportivas americanas, com uma temporada regular de dois combates por atleta e, em caso de classificação, um ‘playoff’ com quartas de final e semifinais realizadas na mesma noite. Durante a primeira fase, além dos três pontos por vitória, o lutador pode garantir três, dois ou um ponto extra se nocautear ou finalizar o duelo no primeiro, no segundo ou no terceiro round.
Aos 28 anos, Glaico soma 20 triunfos e cinco reveses ao longo da carreira profissional como atleta de MMA. Já Sadibou, quatro anos mais velho, possui um retrospecto nas artes marciais mistas de oito resultados positivos, quatro negativos e um empate.